E depois, entre os barcos, há aquilo. Aquela grande coisa branca chamada Noruega. Como que pousada sobre a superfície escura da água, aquela coisa apenas branca transportando o título INSTITUTO PORTUGUÊS DO MAR E DA ATMOSFERA. Carregando a carga magnífica desse título com a maior das calmas. Uma coisa branca e verídica no rio Tejo. Um branco que não é o das lágrimas salgadas de Pessoa, nem o da cal dos silêncios de Sophia, um branco de gelo mesmo. Na ponta da cidade, um icebergue, e nós continuamos a tocar violino.
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