sexta-feira, 20 de junho de 2025
terça-feira, 6 de maio de 2025
sexta-feira, 25 de abril de 2025
sexta-feira, 28 de março de 2025
sexta-feira, 14 de março de 2025
sexta-feira, 7 de março de 2025
quarta-feira, 23 de outubro de 2024
quinta-feira, 3 de outubro de 2024
O Joseph Roth é que sabia
"Golf bears a considerable responsibility for the end of the civilized world."
(The White Cities, de Joseph Roth, trad. Michael Hofmann)
terça-feira, 11 de junho de 2024
segunda-feira, 3 de junho de 2024
quinta-feira, 23 de maio de 2024
segunda-feira, 15 de abril de 2024
A revolução e o meu livrinho
Hoje saiu uma entrevista minha no Sapo, cruzando o 25 de Abril e A gargalhada de Augusto Reis.
segunda-feira, 11 de março de 2024
A fealdade
"A fealdade do tempo presente tem efeitos retroactivos."
(Karl Kraus, Aforismos, trad. Lumir Nahodil)
quinta-feira, 7 de março de 2024
Uma ideia geral do todo
"Algumas raparigas não apreciaram a pompa com que o presidente foi recebido. Diziam que todos os pais deviam ser iguais. Encontra-se sempre alguma aluna subversiva, escondida num colégio. São os primeiros sintomas do seu pensamento político, ou daquilo a que se poderia chamar uma ideia geral do todo."
("Felizes anos de castigo", Fleur Jaeggy, trad. Ana Cláudia Santos)
quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024
domingo, 18 de fevereiro de 2024
Um frio insuportável na Rússia
Mas as pessoas vão deixar flores para homenagear Navalny. Dizem para câmara, "Não tenho medo". Ainda há gestos maiores do que a vida.
quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024
Leitura para o período eleitoral
Os Últimos Dias da Humanidade, de Karl Kraus (trad. António Sousa Ribeiro)
terça-feira, 6 de fevereiro de 2024
O formato dos debates televisivos é todo um programa
Não estamos longe do ponto em que duas máquinas de calcular, moderadas por um cronómetro, esgrimirão números.
terça-feira, 16 de janeiro de 2024
Millet e nós
Em Millet and the Peasant, diz John Berger: "I believe that he failed because the language of the traditional oil painting could not accommodate the subject he brought with him. One can explain this ideologically. The peasant's interest in the land expressed through his actions is incommensurate with scenic landscape. Most (not all) European landscape painting was addressed to a visitor from the city, later called a tourist; the landscape is his view, the splendour of it is his reward. (...) There was no formula for representing the close, harsh, patient physicality of a peasant's labour on, instead of in front of, the land. And to invent one would mean destroying the traditional language for depicting scenic landscape. (...) Thus Millet's failure and setback may be seen as an historic turning point. The claim of universal democracy was inadmissible for oil painting. And the consequent crisis of meaning forced most painting to become autobiographical. (...)"
Isto fez-me pensar noutra arte, a arte da escrita. Se nós, os que queremos mudar o mundo e que, em certa medida, escrevemos contra o mundo, não teremos de encontrar novas formas. Se não estaremos, demasiadas vezes, presos ao ponto de vista convencional da época, à moldura "turística" do tempo que nos calhou na rifa. Se não teremos de furar a autobiografia para chegar à vida.