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sexta-feira, 25 de abril de 2025
sexta-feira, 28 de março de 2025
segunda-feira, 3 de junho de 2024
quinta-feira, 23 de maio de 2024
segunda-feira, 15 de abril de 2024
A revolução e o meu livrinho
Hoje saiu uma entrevista minha no Sapo, cruzando o 25 de Abril e A gargalhada de Augusto Reis.
quinta-feira, 14 de março de 2024
segunda-feira, 11 de março de 2024
A fealdade
"A fealdade do tempo presente tem efeitos retroactivos."
(Karl Kraus, Aforismos, trad. Lumir Nahodil)
quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024
domingo, 18 de fevereiro de 2024
Um frio insuportável na Rússia
Mas as pessoas vão deixar flores para homenagear Navalny. Dizem para câmara, "Não tenho medo". Ainda há gestos maiores do que a vida.
quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024
Leitura para o período eleitoral
Os Últimos Dias da Humanidade, de Karl Kraus (trad. António Sousa Ribeiro)
terça-feira, 6 de fevereiro de 2024
O formato dos debates televisivos é todo um programa
Não estamos longe do ponto em que duas máquinas de calcular, moderadas por um cronómetro, esgrimirão números.
terça-feira, 30 de janeiro de 2024
Aviso à navegação...
Todos os democratas de direita ou centro-direita deviam ouvir esta análise de Daniel Oliveira no "Expresso da Manhã".
segunda-feira, 22 de janeiro de 2024
domingo, 3 de dezembro de 2023
Calados, quietos
O partido da xenofobia tem 16% nas sondagens e nós damos passeios e comemos framboesas. O partido do discurso de ódio tem 16% nas sondagens e nós ouvimos vinis e folheamos revistas como se tudo estivesse normal. O partido da desinformação e do racismo tem 16% nas sondagens e nós ficamos calados, quietos, no nosso cantinho?
terça-feira, 20 de junho de 2023
terça-feira, 23 de maio de 2023
Eduarda
Morreu a Eduarda Dionísio. Assim, de repente. Em momentos destes, parece que as palavras não chegam. Talvez não haja palavras agora, só um silêncio "furioso" (como é "furiosa" a Leitura que fizemos e faremos na Casa da Achada). Não, não é "adeus", é "até sempre". A Eduarda ensinou-me tantas coisas — desde logo, que a utopia começa com os pés bem assentes no chão. Viva a Eduarda Dionísio.
segunda-feira, 22 de maio de 2023
quarta-feira, 26 de abril de 2023
26 de abril
A mulher vendia cravos na Avenida, no dia da revolução. Flores ainda meio fechadas, estremunhadas, quase em botão — tácteis metáforas de futuro. Mas ela garantia que assim era melhor, para os cravos não morrerem. Bela lição: se tivermos cuidado e lhes dermos água, as flores abrem e abrem.
sexta-feira, 31 de março de 2023
Não é por nada
Não é por nada, mas o guião da democracia norte-americana deve estar a ser escrito por uma qualquer I.A.
quinta-feira, 23 de março de 2023
Não teria feito mal ao debate parlamentar de ontem se alguém tivesse lido em voz alta um poema de "O problema da habitação — alguns aspectos", de Ruy Belo
I
QUASI FLOS
A morte é a verdade e a verdade é a morte
Tão contente de vento, ó folha que nomeio
como quem à passagem te colhesse,
palavra de que tu, ó árvore, dispões para vir até mim
do alto da tua inatingível condição
De muito longe vinda, inviável lembrança
indecisa nas mãos ou consentida
por alguma impossível infância
E a alegria é uma casa recém-construída
Face melhor de todos nós, ó folha
dos álamos nocturnos e antigos visitados pelo vento,
no calmo outono, o dos primeiros frios, sais
do ângulo dos olhos, acolhes-te ao poema
como no alto mês de maio a flor imóvel do jacarandá
Não há outro lugar para habitar
além dessa, talvez nem essa, época do ano
e uma casa é a coisa mais séria da vida
Ruy Belo