Kenzaburo Oë

Leio a notícia da morte de Kenzaburo Oë. Vem-me à cabeça uma imagem lida num livro dele: um miúdo pequeno, no Japão de 1945, ouvindo o imperador na rádio e sofrendo o choque de perceber que, afinal, o imperador-deus tinha uma voz humana. 

Saudades de Hokkaido, de onde terão vindo os primeiros japoneses

Como é que se diz Lobo mau em japonês?

Um poema do robô de Quioto

The sun is shining
The wind moves
Naked trees  
You dance

(descoberto aqui)

A imagem do funcionário público nunca mais será a mesma

Grande Yuki Kawauchi! (ver no Guardian.)

Ser humano

(tirado do Guardian)

Filme do dia

Estreia hoje Silêncio, de Martin Scorsese.



Um filme baseado no romance de Shusaku Endo.

Desta sexta a oito, participarei — com Carla Rocha, P. Pedro Rocha Mendes sj e Henrique Raposo — numa tertúlia sobre o filme. É na Reitoria da Universidade Nova, às 18h.

Do poema "Pé do ouvido", de Alice Sant'Anna:

no japão as mulheres vestiam quimonos
sobre doze camadas de tecido
cada camada de uma cor
e uma pessoa só de saber as cores
a sequência das cores da roupa
por baixo do quimono
poderia se apaixonar perdidamente

Depois da morte, há cinema

Há quinze anos estava no Japão

Lembro-me como se fosse amanhã. 
Como é que se diz, saudades do futuro?

Daqui a bocado, na Casa dos Bicos

Às 18.30h estarei no espaço da Fundação José Saramago para uma tertúlia a partir do Livro usado.