Comecei a ouvir o novo disco de Bruce Springsteen. Parece uma coisa à antiga, e isso é bom, com uns toques de agora, e isso não é mau. Mas, da música do autor de Glory Days, já quase gosto antes de ouvir. Há ali uma forma especial, maravilhosamente americana, de não precisar de sair de casa para ser aberto ao futuro. Um "bom coração duro" que é rock até na falta de pudor em dizer, com todas as letras, o que é certo e o que é errado, o que dói e o que anima e salva. Talvez o Barack Obama do segundo mandato tenha algo a aprender com este Wrecking Ball: a parte da dureza, do aqui-vai-disto, o lado "ação" sem o qual a "esperança" se torna retórica. E a nossa esquerda então...
Não há por aí uma voz que, resgatando o europeísmo no "dia d" da globalização, saiba afirmar uma Europa maior que esta tristeza de números, números, números?
Não há por aí uma voz que, resgatando o europeísmo no "dia d" da globalização, saiba afirmar uma Europa maior que esta tristeza de números, números, números?
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