No edifício das Finanças, na Rua dos Correeiros, abre-se a porta do elevador. Uma luz branca rasga o cinzentismo habitual do lugar. Jornal Local sofre por não ter uma máquina fotográfica. Do elevador, sai uma senhora de sessenta e tal anos, cabelo ralo, ar frágil, que usa uma canadiana para andar. Traz vestida uma camisola com grandes letras junto à cintura formando a palavra ANGEL.
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