sexta-feira, 22 de junho de 2012

Aulas de xadrez no balneário


Grande vitória, alta alegria. Estamos nas meias e agora é apontar lá para cima, para o canecão europeu. Mas, caros amigos, finais de jogo como o de ontem é que não. Aquela pequenez de acabarmos encostados às linhas a fazer tempo não é para nós, não é para quem gosta de bola, não e não. Aquilo, somado a um treinador que mete dois jogadores defensivos e ainda se põe, aflito, a apontar para o relógio, não é só triste e desonroso. É um falhanço estratégico, um erro crasso. Um campeonato destes decide-se jogo a jogo, pois, mas também nunca perdendo o horizonte. Como no xadrez, não se trata de ganhar só a jogada que temos à frente, há que pensar na disposição das peças para a jogada seguinte. E deixar que uma grande vitória feche a cortina assim, em clima de antijogo e ai-jesus, não é propriamente o melhor lançamento para o embate que aí vem... Pensemos antes no Nani do jogo com a Holanda, no Varela do jogo com a Dinamarca, no Cristiano de ontem. É apontar lá para cima, para o ponto mais alto de nós. Conseguimos mais uma bela vitória, sim. Agora só nos falta saber ganhar.

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