A mulher vendia cravos na Avenida, no dia da revolução. Flores ainda meio fechadas, estremunhadas, quase em botão — tácteis metáforas de futuro. Mas ela garantia que assim era melhor, para os cravos não morrerem. Bela lição: se tivermos cuidado e lhes dermos água, as flores abrem e abrem.
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