Gosto muito do poema Os deuses, de Sophia de Mello Breyner Andersen, que diz que estes "Nasceram, como um fruto, da paisagem", acrescentando depois — num movimento que rompe, suspende e entrega o poema — que a brisa, a luz, o branco das espumas e o luar "Extasiados estão na sua imagem". O mais perto disso a que o prosador consegue chegar é uma reunião no jardim.
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