A mulher tem o mar pelas pernas e maravilhosamente não pensa em nada. Mas ainda não sabe isso. É preciso que ele a assuste, apanhando-a pelas costas, braços pela cintura, levantando-a da água como uma criança com superpoderes, e que o céu se entorne por cima dela, um guarda-sol azul que não para de cair, e que ela se ria como há tanto tempo não, rindo como se chora, com o corpo todo, rindo sim literalmente até às pontas do cabelo, e que o dia pare por todo o nunca nada amen, e o sal e a frescura se tornem uma ideia na cara dela de repente tão escancarada, para que a mulher dê conta desse ‘maravilhosamente’. Não é preciso pôr palavras nas coisas, afinal, que bom. Dava para fazer um romance disto, Deus meu.
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