domingo, 31 de maio de 2020
Contra o Tondela, quero onze guarda-redes
É a minha crónica n'O Jogo. Junta guarda-redes, bolhas de silêncio e o jogo de quinta-feira.
sábado, 30 de maio de 2020
sexta-feira, 29 de maio de 2020
O Senhor É Bem Assim e o desconfinamento literário
Tenho um texto no Ponto SJ que tenta falar de Robert Walser e da sua "arte poética do passeio".
quinta-feira, 28 de maio de 2020
Sobre uma fotografia de Sean Gallup
Que silêncio mais matemático, que escândalo mais azul, que sol tão frio. O princípio de uma história. Aquele instante suspenso, aquele quase antes do quê. Por outro lado, uma solenidade assim puxa a expectativa até um ponto perfeitamente inatingível, não é? Não, é como dizia o outro: uma piada infinita. O ponto de vista de Deus e o ponto de interrogação da Morte vão os dois passear. A dada altura, pergunta o segundo ao primeiro, "Nada?"
quarta-feira, 27 de maio de 2020
terça-feira, 26 de maio de 2020
Sexta-feira exata
Exatamente Antunes vai ressuscitar aqui, sexta-feira, dia 29, às 22h. É um espetáculo encenado por Cristina Carvalhal e Nuno Carinhas, com texto meu a partir de Nome de Guerra de Almada Negreiros. Os atores viajam no tempo como se não fosse nada! Que bela oportunidade para nos vermos "dentro da realidade, com a porta fechada e sem chapéu".
segunda-feira, 25 de maio de 2020
domingo, 24 de maio de 2020
O campeonato do "mas"
O meu texto n'O Jogo fala de futebol servido frio, de regressos e empurrões, e de uma grande mudança que tarda...
sábado, 23 de maio de 2020
Talvez a melhor introdução à poesia japonesa
...Seja assistir ao modo como, no final do dia, a luz do sol bate nas folhas de fogo do acer japonica ao mesmo tempo que as atravessa.
sexta-feira, 22 de maio de 2020
quinta-feira, 21 de maio de 2020
quarta-feira, 20 de maio de 2020
terça-feira, 19 de maio de 2020
Lembrei-me (pintura)
Por Eugène Delacroix - Erich Lessing Culture and Fine Arts Archives via artsy.net, Domínio público, Hiperligação
segunda-feira, 18 de maio de 2020
Deste Canto da Europa para Michel Piccoli
"O edifício do Parlamento Europeu é um arranha-céus neutro na zona de negócios da cidade chamada Europa
no andar 47 a rapariga irlandesa chamada Deirdre leva a flor na mão
no corredor institucional a flor assim sem mais é quase perigosa
Deirdre sabe o caminho mas avança devagar prolongando o quase-prazer de levar ali uma flor sem nome e sem embrulho
vai visitar a mãe, que é alta-funcionária das Instituições e faz hoje 52 anos, mas vai também contar-lhe que:
Sei muito bem que já vou no terceiro curso, que nunca acabo nada, que sou uma desilusão para todos, mas hoje tive a certeza, desta vez é que é mesmo verdade, Mãe, não é jornalista que eu quero ser, como antes não era gestora, nem chefe de cozinha, hoje ao sair do café ao lado da faculdade vi (pianíssimo)
o Mi-chel Pi-cco-li
e — a maneira de ele andar, com uma, não sei, uma graça, uma solenidade desmanchada, como um dândi-gangster dos anos cinquenta que modestamente descesse à contemporaneidade kitsch das nossas ruas tristes, a maneira de ele olhar de relance e retirar o olhar sem fazer disso um problema e baloiçar os braços um nadinha demais com qualquer coisa de brincalhão ou talvez, não sei, talvez… — pronto, ao vê-lo, percebi, Mãe, agora é que tenho mesmo a certeza, Mãe querida:
Quero ser atriz"
(Canto da Europa)
domingo, 17 de maio de 2020
A tribo no laboratório
N'O Jogo de hoje, falo do começo do campeonato alemão e de um livro chamado "A tribo do futebol".
sábado, 16 de maio de 2020
sexta-feira, 15 de maio de 2020
História, hipóteses
"Mas uma história nunca principia. Ela permanece incubada ou precipita-se, e na realidade vive mais nas suas hipóteses do que na sua evolução concreta."
(As pessoas felizes, Agustina Bessa-Luís)
quinta-feira, 14 de maio de 2020
quarta-feira, 13 de maio de 2020
terça-feira, 12 de maio de 2020
segunda-feira, 11 de maio de 2020
domingo, 10 de maio de 2020
sábado, 9 de maio de 2020
sexta-feira, 8 de maio de 2020
O Zoo ganha ao Zoom
1-borboleta branca
2-besouro
3-cobra d’água
4-caracol
5-lesma
6-pássaros recém-nascidos no ninho
7-pássaro-mãe (pisco de peito ruivo? outro?)
2-besouro
3-cobra d’água
4-caracol
5-lesma
6-pássaros recém-nascidos no ninho
7-pássaro-mãe (pisco de peito ruivo? outro?)
quinta-feira, 7 de maio de 2020
quarta-feira, 6 de maio de 2020
Why
"How do you spell hyacinth?
With a 'y', Sir.
Of course. But where is the 'y'? You're in too much of a hurry. Let the question sink in. Take the measure of it."
(Here is where we meet, John Berger)
terça-feira, 5 de maio de 2020
"Língua inexplicavelmente"
Poema em que a língua diga mais;
em que a língua foi adiante da língua;
em que a língua diga ainda que a língua
irá antes da língua e chegará primeiro
a um céu sem nuvem sem anjo sem pássaro
sem signos do zodíaco porque não há estrelas
na abóbada do papel em branco entre dentes
como pedras desenhando um país deserto
em que a língua já não diga a língua
e seja só a perspectiva de outra língua
que a anule numa espécie de fruto sem árvore
ou semente; língua inexplicavelmente
que para facilitar chamemos beijo.
(Eucanaã Ferraz)
segunda-feira, 4 de maio de 2020
A terceira parte da História da Literatura
...talvez se pudesse chamar: "Do cavaleiro andante ao caixeiro-viajante".
domingo, 3 de maio de 2020
Craques a chutar mobília
N'O Jogo, mais um texto Descalço na Catedral. Falo do presente, do futuro, do Benfica e da série-documentário sobre Michael Jordan.
sábado, 2 de maio de 2020
sexta-feira, 1 de maio de 2020
Assinar:
Postagens (Atom)