"Na torre de Joseph adejava uma bandeira grande e bonita. Seguindo a direção do vento, ora se lançava com o corpo leve num movimento arrojado e orgulhoso, ora se encolhia recatada e lassa, ora se franzia e encostava coquete ao mastro, parecendo comprazer-se com os seus movimentos graciosos. E depois voltava a erguer-se alta e larga e grande de uma só vez, como uma conquistadora e protetora inabalável, para aos poucos cair sobre si própria num gesto terno e carinhoso. O azul esplêndido do céu."
("O Ajudante", de Robert Walser, trad. Isabel Castro Silva)
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