terça-feira, 29 de novembro de 2016

Sobre uma fotografia de Fred Lyon

São Francisco, cidade. Frases curtas como num policial. A minha arma é a minha luz. O mundo é cubista, não é verdade? E a alma é expressionista? Seja como for, tudo rima mais tarde ou mais cedo. Serei o herói acidental se fores a mulher fatal. Sim, tudo rima, não peço desculpa. Iô, kiddo. São Francisco é uma cidade como a nossa. Descidas íngremes, subidas doidas, pontes de interrogação. Páginas que se esquinam, automóveis em letra de imprensa. Gestos impressionistas? Surrealista é o próprio chão onde caminhamos. Somos livres dentro dos nossos nomes de código. São Francisco! São são são tantas coisas por dizer. Manda aí silêncio forte. Contra a luz, o mistério realista desta luz. Todo teu, não tenhas medo. Dispara.

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