Ao começo da noite, duas músicas em choque na Rua Garrett. De um lado, um rapaz de fato e gravata a tocar Bach no violoncelo envernizado. Do outro, um velho vagabundo acompanhando a melodia gravada de um órgão de crianças com uma garrafão de plástico que, bum, pás, bate no passeio.
Entre um e outro, passa o mundo. O mundo esforçando-se por fazer cara séria, distraída, ausente. O fraco mundo, de mãos pesadas e corações privados. Jornal Local sabe de fonte segura que: passa a arder.
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