quarta-feira, 30 de novembro de 2011
terça-feira, 29 de novembro de 2011
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Que, à nossa volta, está tudo em queda, já sabemos
O pior é que, como dizia certa personagem num Toyota Celica a caminho de Lisboa, "as descidas são as autoestradas dos maus condutores".
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
O lado b da vida
A. O. Scott lembra aqui O Inimigo Público, o filme de 1931(!), realizado por William A. Wellman, com James Cagney no papel do protagonista. É uma história dos diabos, com pistolas e Jean Harlow, mortes feitas dança, cores a preto e branco. Gosto muito de filmes de gângsteres e, em tempos, até sonhei fazer um em português. O fado vadio, o lado b, de bandido, da vida: haverá por aí alguma múmia que não se comova com estes mistérios de chapéu?
E, por falar nisso, hoje vemos o quê, O Pequeno César, História de Gangsters, Cães Danados, Bando À Parte?
E, por falar nisso, hoje vemos o quê, O Pequeno César, História de Gangsters, Cães Danados, Bando À Parte?
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Jornal Local: este mundo e o outro
Ao começo da noite, duas músicas em choque na Rua Garrett. De um lado, um rapaz de fato e gravata a tocar Bach no violoncelo envernizado. Do outro, um velho vagabundo acompanhando a melodia gravada de um órgão de crianças com uma garrafão de plástico que, bum, pás, bate no passeio.
Entre um e outro, passa o mundo. O mundo esforçando-se por fazer cara séria, distraída, ausente. O fraco mundo, de mãos pesadas e corações privados. Jornal Local sabe de fonte segura que: passa a arder.
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Bairro de Santa Filomena qualifica Portugal para o Europeu
Será esta a tradução política do tiraço de Nani, o supercraque do Manchester United nascido e criado no Bairro de Santa Filomena, na Amadora?
terça-feira, 15 de novembro de 2011
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
sábado, 12 de novembro de 2011
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Ele fala a tua língua
Ontem, no Museu de História Natural, em Lisboa, um acontecimento para sempre: Don DeLillo a ler o que escreveu.
"Light and sound, wordless monotone, an intimation of life-beyond, world-beyond, the strange bright fact that breathes and eats out there, the thing that's not the movies." (Point Omega, Don DeLillo)
E vêm aí mais coisas.
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
terça-feira, 8 de novembro de 2011
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Queres Ser Paul Giamatti
A noite de sábado foi histórica para esta história. No Estoril, consegui oferecer um exemplar de O verdadeiro ator (que conta a vida de um português convidado a entrar num filme chamado Queres Ser Paul Giamatti) ao próprio Paul Giamatti. Pois! É completamente, monumentalmente, loucamente incrível, mas sim: às vezes a verdade acontece.
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Quando é que sabes que, não há volta a dar, entraste mesmo na fase cota-total?
Bem, um indício forte é começar a descobrir bandas alternativas através de Prémios Nobel da Economia.
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Pausa
Aqui fica este achado, com assinatura do mestre Pinter, para nos rirmos da chuva:
Umbrellas
Two gentlemen in deckchairs on the terrace of a large hotel. Wearing shorts and sunglasses. Sunbathing. They do not move throughout the exchange
Two gentlemen in deckchairs on the terrace of a large hotel. Wearing shorts and sunglasses. Sunbathing. They do not move throughout the exchange
A: The weather's too much for me today.
PAUSE
B: Well, you're damn lucky you've got your umbrella.
A: I'm never without it, old boy.
PAUSE
B: I think I'd do well to follow your example.
A: Yes, you would. Means the world to me. I never find myself at a loss. You understand what I mean?
B: You're a shrewd fellow, I'll say that for you.
PAUSE
A: My house is full of umbrellas.
B: You can't have too many.
A: You've never said a truer word, old boy.
PAUSE
B: I haven't got one to bless myself with.
PAUSE
A: Well, I can forsee [sic] a time you'll regret it.
B: I think the time's come, old boy.
A: You can't be too careful, old boy.
PAUSE
B: Well, you've got your feet firmly planted on the earth, there's no doubt about that.
PAUSE
A: I certainly feel secure, old boy.
B: Yes, you know where you stand, all right. You can't take that away from you.
PAUSE
A: You'll find they're a true friend to you, umbrellas.
PAUSE
B: Maybe I'll buy one.
PAUSE
A: Don't come to me. It would be like tearing my heart out, to part with any of mine.
PAUSE
B: You find them handy, eh?
PAUSE
A: Yes ... Oh, yes. When it's raining, particularly.
Blackout
PAUSE
B: Well, you're damn lucky you've got your umbrella.
A: I'm never without it, old boy.
PAUSE
B: I think I'd do well to follow your example.
A: Yes, you would. Means the world to me. I never find myself at a loss. You understand what I mean?
B: You're a shrewd fellow, I'll say that for you.
PAUSE
A: My house is full of umbrellas.
B: You can't have too many.
A: You've never said a truer word, old boy.
PAUSE
B: I haven't got one to bless myself with.
PAUSE
A: Well, I can forsee [sic] a time you'll regret it.
B: I think the time's come, old boy.
A: You can't be too careful, old boy.
PAUSE
B: Well, you've got your feet firmly planted on the earth, there's no doubt about that.
PAUSE
A: I certainly feel secure, old boy.
B: Yes, you know where you stand, all right. You can't take that away from you.
PAUSE
A: You'll find they're a true friend to you, umbrellas.
PAUSE
B: Maybe I'll buy one.
PAUSE
A: Don't come to me. It would be like tearing my heart out, to part with any of mine.
PAUSE
B: You find them handy, eh?
PAUSE
A: Yes ... Oh, yes. When it's raining, particularly.
Blackout
© The estate of Harold Pinter 2011
All rights reserved
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quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Escrever nas bandeiras
E se esta pergunta
descesse da escadaria da Catedral de São Paulo, em Londres, até ao Parlamento Europeu, até ao Conselho Europeu, até ao Banco Central Europeu?
A questão não é de acreditar ou deixar de acreditar. É de ver — ou não querer ver.
Um dia hei de escrever uma peça de teatro a partir de San Paolo, o filme que Pasolini não filmou; um esboço magnífico onde o exército romano é o exército nazi, os fariseus são os colaboracionistas, Roma é Nova Iorque, mas São Paulo é São Paulo.
terça-feira, 1 de novembro de 2011
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