segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

O que Natalia Ginzburg diz sobre Israel em 1972


"Dopo la guerra, abbiamo amato e commiserato gli ebrei che andavano a Israele pensando che erano sopravvissuti a uno sterminio, che erano senza casa e non sapevano dove andare. Abbiamo amato in loro le memorie del dolore, la fragilità, il passo randagio e le spalle oppresse dagli spaventi. Questo sono i tratti che noi amiamo oggi nell'uomo. Non eravamo affatto preparati a vederli diventare una nazione potente, aggressiva e vendicativa. Speravamo che sarebbero stati un piccolo paese inerme, raccolto, che ciascuno di loro conservasse la propria fisionomia gracile, amara, riflessiva e solitaria. Forse non era possibile. Ma questa trasformazione è stata una delle cose orribili che sono accadute."


(Gli ebrei, Natalia Ginzburg)

sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

Os limites

"Os limites de um humano eram divinos? Eram."


(Uma Aprendizagem ou O Livro dos Prazeres, Clarice Lispector) 

quarta-feira, 6 de dezembro de 2023

segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

A criança em Gaza

A reportagem de ontem, da RTP2, mostrava uma criança em Gaza, no que parecia um monte de cinzas, a andar em círculos, a gritar, "O meu pai e o meu irmão são mártires!..." A infância é o tempo da liberdade, da brincadeira, da vida sem prazo, mas àquele menino roubaram-lhe tudo. Aquela criança era o desespero do mundo. Devíamos pôr aquela imagem na cara dos decisores vinte e quatro horas por dia até haver paz.

domingo, 3 de dezembro de 2023

Calados, quietos

O partido da xenofobia tem 16% nas sondagens e nós damos passeios e comemos framboesas. O partido do discurso de ódio tem 16% nas sondagens e nós ouvimos vinis e folheamos revistas como se tudo estivesse normal. O partido da desinformação e do racismo tem 16% nas sondagens e nós ficamos calados, quietos, no nosso cantinho?