sexta-feira, 29 de setembro de 2017
Para lá das táticas e dos numerozinhos
Hoje, boto faladura por escrito na Renascença — sobre as autárquicas.
quinta-feira, 28 de setembro de 2017
quarta-feira, 27 de setembro de 2017
No século XXI...
João Carlos Malta e Teresa Abecasis ganharam o Prémio Gazeta Multimédia 2016 com "O cemitério dos vivos", uma reportagem sobre a comunidade cigana do Bairro das Pedreiras, em Beja.
segunda-feira, 25 de setembro de 2017
domingo, 24 de setembro de 2017
sexta-feira, 22 de setembro de 2017
quinta-feira, 21 de setembro de 2017
quarta-feira, 20 de setembro de 2017
terça-feira, 19 de setembro de 2017
Deve coincidir
"O sentido moral do escritor deve coincidir com o seu sentido dramático."
(The Nature and Aim of Fiction, Flannery O'Connor)
segunda-feira, 18 de setembro de 2017
domingo, 17 de setembro de 2017
sábado, 16 de setembro de 2017
sexta-feira, 15 de setembro de 2017
Um poema de e.e. cummings
já que sentir é primeiro
quem presta alguma atenção
à sintaxe das coisas
nunca há-de beijar-te por inteiro;
por inteiro ensandecer
enquanto a Primavera está no mundo
o meu sangue aprova,
e beijos são melhor fado
que sabedoria
senhora eu juro por toda a flor. Não chores
—o melhor movimento do meu cérebro vale menos que
o teu palpitar de pálpebras que diz
somos um para o outro: então
ri, reclinada nos meus braços
que a vida não é um parágrafo
E a morte julgo nenhum parêntesis
(do livro "xix poemas" de e.e. cummings, tradução de Jorge Fazenda Lourenço, ed. Assírio & Alvim)
quinta-feira, 14 de setembro de 2017
Sobre uma fotografia de Jack London
Acorda! Não sabes que o teu tempo já acabou? Já estamos no futuro. Chama-se Pós-Verdade. Já ultrapassámos os relógios, o pensamento e o contacto físico. Aposto que estás a sonhar a preto e branco. Vens da época em que tínhamos cheiro, não é? Nós estamos para lá de qualquer cheiro e qualquer ideia. Aqui, no país das imagens. Pois, não acabámos com a "vida abaixo do mínimo", nem com as "notórias quebras de saúde", nem com a "célebre ausência de pulsação", mas abolimos as palavras que valiam para isso tudo, o que vai dar mais ou menos ao mesmo. Acorda, acorda! Mal abras os olhos, vais desaparecer.
quarta-feira, 13 de setembro de 2017
terça-feira, 12 de setembro de 2017
Post-it em tempo de eleições
"It is the gap between the inherently ethical nature of public decision-making and the utilitarian quality of contemporary political debate that accounts for the lack of trust felt towards politics and politicians." (Ill fares the land, Tony Judt)
segunda-feira, 11 de setembro de 2017
sexta-feira, 8 de setembro de 2017
quinta-feira, 7 de setembro de 2017
Anti-Face
É preciso ler este artigo de John Lanchester na LRB, You Are the Product.
Se muitas pessoas o lerem, aposto que o Facebook sofrerá um êxodo valente.
"(...) The portmanteau terms for these developments are ‘fake news’ and
‘post-truth’, and they were made possible by the retreat from a general
agora of public debate into separate ideological bunkers. In the open
air, fake news can be debated and exposed; on Facebook, if you aren’t a
member of the community being served the lies, you’re quite likely never
to know that they are in circulation. It’s crucial to this that
Facebook has no financial interest in telling the truth. No company
better exemplifies the internet-age dictum that if the product is free,
you are the product. (...)"
"(...) What this means is that even more than it is in the advertising
business, Facebook is in the surveillance business. Facebook, in fact,
is the biggest surveillance-based enterprise in the history of mankind.
It knows far, far more about you than the most intrusive government has
ever known about its citizens. It’s amazing that people haven’t really
understood this about the company. I’ve spent time thinking about
Facebook, and the thing I keep coming back to is that its users don’t
realise what it is the company does. What Facebook does is watch you,
and then use what it knows about you and your behaviour to sell ads. (...)"
quarta-feira, 6 de setembro de 2017
Muito fixe, este retrato de Fernando Pessoa
É da autoria de Riccardo Vecchio, e saiu na New Yorker.
Seria impossível, acho, um português pintá-lo assim. Parece um escritor e não um mito.
domingo, 3 de setembro de 2017
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