Não quero acreditar que o país possa voltar a dar maioria à coligação da austeridade. A coligação mais troikista que a troika, a do "irrevogável" e do convite à emigração. A coligação que deixa Portugal ainda mais desigual, com dois milhões de pessoas em risco de pobreza. A coligação dos cortes cegos no Estado Social. A coligação das privatizações só-porque-sim. A coligação da tecnocracia: folhas de excel para tapar a ausência de uma qualquer visão de futuro. A coligação dos "amens" a Wolfgang Schäuble e à sua cartilha anti-solidariedade na Europa. Não, não quero acreditar. Domingo, temos de ir às urnas desmentir estas sondagens — e, finalmente, vencer os números com ideias.
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