Na linha verde do metro, um barbudo descabelado lê Quartos Alugados de Alexandre Andrade. Se se detém na expressão "umas mãozinhas de anjo" (do primeiro conto, In Absentia) quando no metro se acende o aviso da estação seguinte, "Anjos", não se abrirá logo ali um portal para uma outra realidade ao mesmo tempo mais leve e mais profunda?
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