Ele é um Cristo virado para a terra. Grita como um rockeiro e, enquanto que a sua fúria parece romper-se de si mesma e poder a qualquer momento tocar a alegria, os rostos dos polícias são só negação. Ele atira palavras duras contra o chão e nós vemo-lo daí. De braços abertos, a voar baixinho, paralelo ao mundo. E, do seu passar, nascem grandes objetos verticais de arranhar os céus.
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