Viram ontem aquela exposição coletiva de futebol-arte? Nico Gaitán fazia música sempre que tocava na bola, parecia que estava a tocar piano com as chuteiras. Até aquele golo falhado, aquele remate displicente com a parte de fora do pé, se desculpa como, não sei, uma pequena gralha, uma piada dentro da obra-prima, um momento de free-jazz em que o artista argentino decidiu, pura e simplesmente, recusar o óbvio.
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