Na Rua do Poço dos Negros a jovem farmacêutica regressa de um intervalo para o cigarro. Jornal Local estava lá a ver, a registar, para lhe trazer, caro leitor, o que é daqui e de mais lado nenhum! Mesmo antes de entrar na farmácia, a mulher cumprimenta o sessentão que vem pelo passeio em sentido contrário. O homem para. A mulher já desapareceu e ele ali, especado, à espera de quê. Põe a mão nos olhos e esfrega a cara como que para limpar um pensamento, uma fantasia, que loucura. Suspira, e segue caminho.
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