O futebol-arte saiu deste mundial de maca, a chorar. Um grito desde a terceira vértebra lombar até ao mundo. Vai ser difícil vingá-lo. Só vejo um craque capaz de tamanho truque. Claro que, do lado do Brasil, é importante que Óscar acredite, que Hulk descartoonize, que Ramires ramirize e que Bernard jogue, mas para vingar essa dor do menino Neymar só mesmo o mestre Messi. Bem sei que é grande, histórica, louca, a rivalidade entre Brasil e Argentina, mas a arte atravessa tudo, não é assim? E, digam-me, caros leitores. Por uma vez não seria bonito ver a frase curta, a fina história, a piada sublime ser redimida pelo parágrafo infinito, o para-lá-de-romance, o monumento levantado em tempo real?
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