O FOGO DA ADOLESCÊNCIA
Com minúsculos dedos acendeu um frágil fogo.
A luz uniu-se à cinza e a adolescência iluminou-se
tão ágil e minuciosa e abrindo a mão clara
para libertar uma asa. O seu canto era só água.
E nas pálpebras unidos o mar e a montanha.
Pela força do fogo nas veias subterrâneas
e pelo vento veloz, pela dureza das pedras,
o mundo era mais branco e aromático
e a boca bebia o sol e a sombra sem linguagem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário