Até terça-feira, pelo menos, Portugal fica entre parêntesis, mas tudo indica que o Presidente abençoará esta solução mais que pífia — por respeitinho aos “mercados”, por medo da democracia. O que, a concretizar-se, será gravíssimo. Aliás, olhando para trás, é fácil ver uma ligação direta entre o “pânico” com a perspetiva de eleições, que surgiu instantaneamente, como uma reação alérgica, dir-se-ia, após a demissão do ministro dos Negócios Estrangeiros, e o “não fui eleito coisíssima nenhuma” de Vítor Gaspar. É isto? A democracia está suspensa, senhor Presidente?
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